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A cratera de Iucatã e o asteroide que dizimou os dinossauros

Ilustração da visão aerea da península de Iacatã na cidade de Chicxulub, México.
 

A cratera de Iucatã e o asteroide que dizimou os dinossauros

Na cidade de Chicxulub esta localizada uma antiga cratera de impacto, soterrada debaixo da Península do Iucatã, no México. A cratera tem mais de 180 km de diâmetro, tornando-se uma das maiores crateras causadas pelo impacto de asteroides conhecidos no mundo. Supõe-se que o asteroide que formou a cratera tinha pelo menos 10 km de diâmetro.

Descoberta

A cratera foi descoberta por Glen Penfield, um geofísico que havia trabalhado em Iucatã para a corporativa petroleira Pemex, no final da década de 1970. Logo, o trabalho de  Penfield era utilizar dados geofísicos para estudar possíveis  localizações para extrair petróleo. Com isso, Penfield descobriu um enorme arco subaquático com uma “simetria extraordinária” na forma de um anel que media 70 km de diâmetro.

Posteriormente, tentando encontrar uma resposta, Penfield acessou um mapa  gravitacional da península de Iucatã, feito na década de 1960. Penfield descobriu outro arco na península cujas extremidades apontavam para norte. Dessa maneira, descobriu-se que os dois arcos separados formavam um círculo de 180 km de  diâmetro, centrado perto da povoação de Chicxulub, no Iucatã.

Sendo assim, Penfield cogitou que tratava-se de um antigo  vulcão entretanto, constatou que o arco era dez vezes maior do que qualquer vulcão conhecido. Portanto, Penfield concluiu que não  podia tratar-se de um vulcão, tratando-se mais provavelmente de uma cratera de impacto.

A formação da cratera

Local onde o asteroide colidiu com a superfície terrestre ocasionando a cratera de Iucatã, mostrando assim, sua vasta dimensão de 70 km de diâmetro.
Dimensão da cratera de Iucatã – Fonte: BBC News

A formação da cratera aconteceu a cerca de 66 milhões anos  atrás, no final do período Cretáceo. Ademais, supos-se que o impacto do asteroide de  Chicxulub, teria envolvimento com a extinção dos dinossauros e também de outros numerosos grupos de animais e plantas, como sugeridos pelo nível K-T. Portanto, o impacto teria causado alguns dos maiores mega tsunamis da história do planeta, já uma nuvem de pó, cinzas e vapor superaquecidos teria se estendido em menos de um segundo.

Em seguida, verificou-se que o material escavado junto com pedaços do asteroide, ejetado para lá da atmosfera pela explosão, teria sido aquecido até a incandescência na reentrada na atmosfera terrestre, torrando a superfície da Terra e, possivelmente, provocando incêndios globais; enquanto isso, enormes ondas de choque teriam causado terremotos e erupções vulcânicas globais. Com isso, a emissão de poeiras e partículas poderia ter coberto toda a superfície da Terra durante vários anos, possivelmente uma década, criando um ambiente difícil para os seres vivos.

Enquanto isso, a produção de dióxido de carbono provocada pelo choque e pela destruição de rochas carbonatadas, teria conduzido a um repentino efeito estufa. Além disso, durante um longo período de tempo, as partículas de poeira na atmosfera teriam impedido a luz solar de chegar à superfície da Terra, diminuindo a sua temperatura drasticamente. Além do que, a fotossíntese das plantas teria sido também interrompida, afetando a totalidade da cadeia alimentar.

Origem do asteroide

Em 2007, um relatório publicado na revista Nature sugeriu uma origem para o asteroide que criou a cratera de Chicxulub. Os  autores, William F. Bottke, David Vokrouhlický e David  Nesvorný, argumentavam que uma colisão produzida no cinturão de asteroides há 160 milhões de anos deu lugar à criação da Família Baptistina de asteroides. Logo, propuseram que o “asteroide de Chicxulub” também era membro deste grupo, fundamentando-se na grande quantidade de material carbonáceo presente nos fragmentos microscópicos do asteroide, que indicam que o  asteroide pertencia à rara classe de asteroides chamados condritos carbonáceos.

Autora: Kimberly Soares

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