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Urânio: matriz energética do futuro

 

O desenvolvimento e pesquisa em matrizes energéticas que emitam menores quantidades de gases de efeito estufa (GHG), principalmente o CO2, é um dos assuntos mais debatidos atualmente por governos e organizações ambientais. Primordialmente estabelecida sobre os pilares dos combustíveis fósseis, a geração de energia elétrica no mundo é uma das principais fontes emissoras de GHG. Portanto, é uma das maiores contribuintes nas consequentes mudanças climáticas. Nesse cenário, ao longo das últimas décadas, diversas alternativas menos poluentes têm surgido. Dentre elas se destacam as usinas termonucleares, utilizando Urânio. Segundo estudo da Agência Nuclear de Energia (NEA), essas são fontes mais promissoras de geração de energia elétrica limpa. Ou seja, livre de emissões de GHG.

Chaminés de uma Usina temonuclear.

No processo de produção atual, a quantidade de energia elétrica advinda das termonucleares tem sido  responsável pela não emissão de 60 bilhões de toneladas de CO2, desde 1971 se comparado caso o mesmo valor viesse das demais fontes geradoras. Essa quantidade altamente significativa de não emissão é explicada principalmente pela equivalência energética entre as fontes. Irrisórios 1kg de urânio enriquecido produz o equivalente a 10.000 kg de petróleo ou 14.000 kg de carvão, gerando 45.000 kWh.

Quais as principais fontes de urânio?

As principais fontes industriais de urânio, como por exemplo o mineral uraninita, estão presentes em quantidades e concentrações comercialmente exploráveis em diversos países, por exemplo Austrália (29%), Cazaquistão(12%), África do Sul (6%), Brasil (5%) e Ucrânia (2%), e tais depósitos conseguem suprir a crescente demanda energética pelos próximos séculos.

Síntese química dos fluoretos de urânio

Nesse cenário, a importância estratégica dos minerais fonte do metal ganha cada vez mais destaque. Com o passar dos anos, desde o final da década de 1940 até o início do século XXI, os olhos de grandes nações mudaram de foco e começaram a perceber no urânio o seu potencial atrativo de produzir energia limpa.

Uma dessas nações, por exemplo, é a China. Frequentemente tachado como um país extremamente poluidor e sem compromisso com leis ambientais, ela é hoje a maior investidora em estações termonucleares, sendo líder global no número de reatores em planejamento e em construção, tudo isso com o intuito de prover à sua economia sempre crescente energia limpa e ser exemplo de mudança.

A necessidade de mudança na matriz energética mundial é eminente e urgente, a diminuição da  dependência nos combustíveis fósseis é essencial, e nessa perspectiva a utilização de energia nuclear aparece para promover o futuro mais limpo e seguro.

Autor: Gustavo Menezes Feó

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