Mineração de Criptomoedas

Você com certeza já deve ter ouvido falar sobre Bitcoin, não é mesmo? Mas você sabia que existem também outros tipos de criptomoedas? Nesse texto vamos apresentar um pouquinho sobre cada uma delas, o que é a mineração de moedas virtuais, as vantagens e desvantagens no seu uso e qual a influência que elas podem trazer no setor energético.

Para começar…

O que é uma Criptomoeda?

De um modo geral, uma criptomoeda é uma espécie de dinheiro totalmente digital que utiliza a criptografia para proteger os dados e efetuar as transações. Além da criptografia, utiliza também a tecnologia de blockchain, que consiste em um sistema que armazena as informações de uma transação em blocos de acordo com a data e hora e que não podem ser alteradas posteriormente. Desse modo, a cada 10 minutos são formados novos blocos que se conectam com o anterior, formando uma rede.

As compras, vendas e a cotação são feitas pela internet, sem a intermediação de bancos. Ademais, essas moedas não são emitidas por nenhum governo. Sendo assim, como fazemos para conseguir uma criptomoeda?

Existem plataformas online de negociações, onde é possível negociar a compra e venda das moedas virtuais indicando o valor em reais ou então a quantidade de moedas digitais desejada. Outras formas para conseguir é aceitando essas moedas como pagamento no seu negócio ou então por meio da mineração.

O que é a mineração de criptomoedas?

Os mineradores utilizam de seus computadores para conectar à rede e ajudar a garantir a segurança digital das transações no blockchain, conferindo as operações e os registros. Nesse sentido, como pagamento, eles recebem novas unidades dessas moedas.

Esses computadores processam informações e resolvem problemas matemáticos complexos que validam as transações. Os problemas se tornam mais complicados quando um número maior de computadores passa a ser usados para elevar a capacidade de processamento, o que faz com que haja a limitação do processo de mineração. Isso cria uma disputa quanto a quem processa os dados com mais eficiência para assim, receber o pagamento.

Surgimento e popularização das criptomoedas

A primeira criptomoeda a ser criada foi o Bitcoin, em 2009. O surgimento se deu durante uma crise econômica com a finalidade de substituir o dinheiro impresso e dispensar a intermediação de instituições financeiras nas operações. O programador responsável pelo Bitcoin é conhecido pelo pseudônimo de Satoshi Nakamoto.

Existem atualmente mais de 6.000 criptomoedas no mercado, sendo algumas das principais, as seguintes:

• Bitcoin
• Bitcoin Cash
• Ethereum
• Tether
• Ripple
• Litecoin

O Bitcoin Cash foi criado em 2017 com o objetivo de melhorar o Bitcoin original para que as transações ocorram em uma velocidade mais rápida e as taxas sejam menos elevadas.

O Ethereum é hoje uma das criptomoedas mais negociadas, entretanto, originalmente o seu nome era Ether e em 2016, devido a uma falha no sistema, um hacker conseguiu roubar o equivalente a U$50 milhões na moeda. Posteriormente foi criada uma nova rede para a moeda digital, que passou a ser chamada de Ethereum, valendo mais que a original.

A criptomoeda Tether foi lançada em 2014, sendo caracterizada por ser uma moeda estável que simboliza moedas físicas no meio digital. Para cada Tether emitido, deve haver um dólar proporcional em caixa.

O Ripple foi criado em 2011 e se difere das demais por constituir não só uma moeda digital, mas também uma rede de pagamento aberta. Essa criptomoeda não possui um processo de mineração.

Por fim, o Litecoin, também criado em 2011 e que se assemelha ao Bitcoin. Essa moeda virtual possui o tempo reduzido para validar as transações realizadas, facilitando para que qualquer pessoa participe do procedimento de mineração.

As vantagens de usar uma Criptomoeda:

• Baixas taxas
• A negociação pode ser feita imediatamente em qualquer lugar.
• Segurança, visto que é difícil serem roubadas.
• Não é influenciada pela inflação.

As desvantagens de usar uma Criptomoeda:

• Poucos lugares aceitam ainda as criptomoedas como forma de pagamento.
• Ainda não se sabe muito sobre o futuro.
• A volatilidade é alta.

O impacto das Criptomoedas no setor energético

Para se realizar a mineração de Bitcoins são necessários cada vez mais computadores que processem cálculos que são progressivamente mais aperfeiçoados. Devido a isso, essa atividade vem necessitando de um maior volume de energia elétrica.

Esse gasto de energia destinado a mineração de criptomoedas já ultrapassa o valor consumido por alguns países, como por exemplo a Argentina, os Emirados Árabes e a Holanda.

Autor: Thaís Vianna

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