Testes de abrasão

A abrasão é o resultado da ação física (denominada fricção) entre dois materiais, ou seja, o desgaste causado pelo atrito em determinada superfície. Sendo assim, a aplicação de testes de abrasão são fundamentais dentro da indústria, pois é mensurado a degradação, por exemplo, de engrenagens de um equipamento. Por isso, ele é essencial para manutenção de máquinas, gerando boa funcionalidade e maior vida útil dos instrumentos.

Além disso, alguns materiais minerais são importantes para aplicação do teste de abrasão, os quais são obtidos pelo setor minerário, como pó de diamante, carbureto de silício e óxido de alumínio.

Como são feitos os testes de abrasão

O ensaio de abrasão tem o propósito de analisar a massa de um produto antes e depois da aplicação de alguma força de fricção. Para isso, primeiramente mede-se a massa do corpo de prova e depois pressiona-o contra uma superfície abrasiva, provocando atrito e consequentemente desgaste.

Após o teste de abrasão, é medido mais uma vez a massa do corpo de prova e realizado uma diferença para entender o quanto foi degradado. Com isso, determina-se algumas propriedades do material, como a sua resistência ou sua susceptibilidade à abrasão.

Existem alguns tipos de teste de abrasão, os quais são caracterizados pela força usada para pressionar contra a superfície móvel, pelo tempo de utilização da técnica e pela quantidade de ciclos realizados no teste abrasivo .

Tipos de abrasivos

Existem diversos tipos de abrasivos. Eles são utilizados de acordo com a finalidade do teste de abrasão, podendo ser simples como lixas comuns ou muito resistentes como diamantes. Alguns exemplos a seguir da utilização de alguns abrasivos:

Pó de diamante

O pó de diamante é bastante eficiente, normalmente é utilizado para polimentos, acabamentos mais finos, furos de sondagem, usinagem e seus equipamentos, procedimentos de afiação e entre outros.

GC – Carbureto de Silício Verde

Usado para materiais não muito resistentes, como vidro e pedras semi-preciosas.

C – Carbureto de Silício Preto

Normalmente para materiais com resistência significativa, porém comum. Por exemplo, materiais ferrosos fundidos e não-ferrosos, além de não-metálicos.

AA – Óxido de Alumínio Branco

Utilizado para aços temperados, comentado, altas ligas usadas na construção de equipamentos e ferramentas de corte.

DA – Óxido de Alumínio Cinza

Realizado para o uso geral, mas são indicados para abrasão de aços carbono sem tratamento térmico.

DR – Óxido de Alumínio Rosa (DR)

Semelhante ao Óxido de Alumínio Branco, porém mais friável. Usado em aços sensíveis ao calor.

Relação com rotas de beneficiamento na mineração

Na mineração, os testes de abrasão são extremamente importantes para os maquinários, sobretudo aqueles relacionados com a prospecção. Durante a sondagem, não somente a rocha sofre o desgaste com o atrito, mas também a broca (coroa) de perfuração, causando desgaste no equipamento.

Sendo assim, compreender qual ferramenta se deve utilizar em diferentes litologias reduz expressivamente os custos em projetos de escavação na rocha (com manutenção ou substituição de peças), além de conseguir melhor preservação dos testemunhos.

Importância dos testes de abrasão

Portanto, os testes de abrasão são investimentos em prevenção de alguns equipamentos, porque assim obterá melhores análises de como se comporta o corpo de prova (rocha ou produto) quando aplicado atrito em sua superfície. Eles reduzem as chances de falhas, aumentam a segurança de seus trabalhadores e garantem a melhor performance dos equipamentos.

Ademais, após coletar todos os dados, é possível escolher o material mais adequado para boa funcionalidade dos maquinários, porque desta forma terão melhor resistência, maior durabilidade e, consequentemente, melhoria de lucros nos negócios.

Como a Minas Jr pode te ajudar?

A Minas Jr – Consultoria Mineral conta com o apoio de laboratórios de ponta, nos quais utilizam equipamentos abrasivos. Estamos desenvolvendo novos projetos para os próximos meses, os quais podem ser envolvidos testes de abrasão nos materiais de seu interesse.

Autor: Luiz Felipe Pacheco Santos

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