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Carajás: História e Descoberta

Foto: Reprodução / Diário Online
 

Você conhece a história sobre a descoberta de minério de ferro no complexo mineral da Serra de Carajás? Desde sua descoberta, um pouco mais que meio século se passou. Ela é descrita pelo geólogo Breno Augusto do Santos, como “a última descoberta romântica da história da geologia”. Vamos entender neste texto o que é e como se deu a descoberta de Carajás!

O geólogo Breno Augusto dos Santos no local da descoberta na época e 48 anos depois. Foto: Reprodução / Brasil Mineral

O que é a Serra Carajás?

Carajás é um conjunto de serras que se localiza no sudeste do estado do Pará, assim sendo, na região Norte do país. Ela constitui, certamente, a maior província mineral do mundo! Carajás possui depósitos minerais de ferro, manganês, níquel, zinco, cobre, ouro, prata, bauxita, cromo, estanho, tungstênio e urânio. Onde são explorados, principalmente, ferro, manganês, cobre, níquel, ouro e bauxita. Com destaque, primordialmente, para o ferro com a maior reserva de minério de alto teor do elemento no mundo.

Localização da Serra dos Carajás no Pará (Brasil) Foto: Reprodução / Luiz Henrique Almeida Gusmão, 2015.
Localização da Serra dos Carajás no Pará (Brasil)
Foto: Reprodução / Luiz Henrique Almeida Gusmão, 2015.

Contexto

Na década de 60 a United States Steel (USS), então a maior siderúrgica do mundo, iniciava um programa de exploração mineral geológica no Brasil. Esse foi conduzido por sua filial nacional a Companhia Meridional de Mineração (CMM) tendo como chefe de projeto o geólogo Gene Tolbert.  O objetivo era procurar manganês no norte do país, devido a sua crescente demanda industrial e valorização comercial. Caso queira saber sobre a valorização do manganês e mineração na Região Norte do Brasil acesse aqui.

Neste período, o geólogo recém formado Breno A. dos Santos, é contratado para trabalhar neste empreendimento. Ele ingressou como chefe de uma equipe de campo composta pelos geólogos Erastos de Almeida e João Ritter, que chegou a ter 250 homens trabalhando com suporte de helicópteros.

Como foi sua descoberta?

Entre a busca de novas pistas de pouso, e a troca de acampamentos para melhor se aproximar das áreas favoráveis à busca de manganês, Breno recebe fotos aéreas do Projeto Araguaia. Esse é o primeiro levantamento geológico baseado em fotografias aéreas do Pará, Mato Grosso e Goiás. Foi realizado de 1955 a 1962 pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e, só recentemente, se tornaram disponíveis.

Pelas fotos aéreas Breno percebe com sua equipe, diversas clareiras com vegetação características de cerrado englobados pela mata amazônica. Sendo, principalmente, uma das especulações para tais feições geomorfológicas, o afloramento desse tipo de rocha não permite o desenvolvimento da vegetação. No dia 31 de julho de 1967, o helicóptero que Breno estava pousara para abastecer em uma destas clareiras. Ao martelar alguns dos blocos, o próprio geólogo descreve: “O pó marrom-avermelhado indicava que a crosta da clareira correspondia a uma canga de minério de ferro”.

Após sobrevoar as outras clareiras, verificou que tudo se tratava de ferro. Deste modo, o local poderia constituir um dos maiores depósitos de ferro do mundo, mas seria impossível que um depósito tão grandioso, aflorante na superfície, não tivesse sido descoberto ainda quando o homem se preparava para pisar na Lua, relembrou Breno. A procura de manganês o geólogo Breno A. dos Santos descobre, acidentalmente, um dos maiores depósitos de ferro do mundo. Como descrito pelo mesmo “Carajás seria fatalmente descoberta alguns anos depois através de satélite, radar, aquele quem chegasse, achava”.

O complexo de Carajás hoje!

Após meia década de sua descoberta a Província mineral de Carajás apresenta condições de infraestrutura em redes de transporte (leia aqui sobre a Estrada de Ferro de Carajás) e energia.  Ademais, com a implementação do empreendimento Complexo Ferro Carajás S11D, da companhia Vale, a permitiu, em 2017, ser a maior mina a céu aberto do mundo de minério de ferro.

Vista aérea da mina S11D em Carajás. Foto: Divulgação Vale
Vista aérea da mina S11D em Carajás. Foto: Divulgação Vale

Autor: Robert Correia

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